Após ter campanhas vitoriosas no Brasil, hoje a atleta de Itapetininga brilha no mundo oriental levando suas experiências para seus alunos.
Juliana começou com 12 anos na escolinha da Prefeitura de Itapetininga na Vila Barth, desde cedo treinando Judô e Sumo, ela conseguiu dar aula no Clube Venâncio Ayres durante a manhã e de tarde na escolinha da Prefeitura.
“Mesmo após sair de Itapê, vieram grandes treinadores como Henrique Guimarães no Palmeiras, Sensei Paulino Namie em Mogi e por último Markinho no SPFC e no Jiu meu marido!” Juliana, ainda lembra sobre um dos primeiros treinadores, Sakashita, que segundo ela, ensinou a maior parte do que ela sabe e de quem ela é nos dias de hoje.
Depois de muitos campeonatos disputados no Brasil, a lutadora não consegue relacionar quais tantos entre vários campeonatos já rolou com a sua presença, já que são mais de 30 anos competindo. “Foram muitos Jogos…Paulistas e Brasileiros!”, completa Juliana
A chegada de Juliana na China contou com o apoio de seu marido que morava na China já tinha 6 anos. Juliana nos contou que a cada 6 meses ele vinha no meio do ano nas férias dele e ela ia no final do ano quando tinha suas férias. A judoca sempre teve um sonho que era viver do esporte, mas a sua profissão dividia, a virada de chave aconteceu após a pandemia.
Hoje em dia a itapetiningana está no maior Centro de Treinamento de Judô de Dalian (China), um lugar repleto de professores estrangeiros, cada um profissional na sua área. “Eu sou a primeira mulher a dar aula de Judô, pois nesse centro de treinamento só professores homens internacionais!”
Perguntada se sente falta de casa, diz que: “Sinto saudades de casa! Muita! Sou muito família! Tem dias que choro tanto que tenho vontade voltar correndo! Eu amo minha família e meus amigos que também fazem parte da minha família”, ela continua flanado que nunca fui de desperdiçar nenhuma chance em sua vida! E que se teve essa oportunidade de estar do outro lado do mundo, realizar sonhos que é viver do esporte e ter reconhecimento Juliana seguirá firme, mas diz que não é fácil!
A brasileira nos contou que a “virada de chave” aconteceu na Pandemia, que foi um divisor de águas em sua vida. Tudo começou, seu marido ficou dois anos sem pode vir ao Brasil, pois ela estava na China e tudo fechou. Juliana teve que tomar a decisão mais difícil de sua vida, que era de deixar a Unimed onde trabalhou 13 anos em São Paulo e amava trabalhar lá. Mas com seu pequeno filho em em São Paulo, a família em Itape e seu em quarentena na China, deixou tudo no Brasil e resolveu acompanhar seu cônjuge, mas nem sonhava que estava prestes a realizar seu sonho.
“Então eu acredito que tudo na nossa vida tem um propósito de Deus! E onde fui treinar com ele um dia e no dia seguinte recebi o convite da Diretoria do Centro de treinamento para dar aula de Judô! Na hora fiquei em choque pois não conseguia acreditar! E hoje estou no maior centro de treinamento de Dalian onde só tem professores homens estrangeiros e eu sou a primeira mulher estrangeira a dar aula! Então quando você tem um particular com Deus e fala senhor eu não sei dos seus planos, mas vou entregar nas suas mãos! Cuida de mim que lá vou eu e olha aonde cheguei! Deus é perfeito, ele nunca o falha e realizou meu sonho que é viver e muito bem! (risos) do Judô!”
Falando de apoios e patrocínios, Juliana sempre teve apoio no Brasil, da Unimed, também tive apoio de vários amigos particulares como a Terrafogo quando iria participar de Competições fora do Brasil. “Mas a Unimed me patrocina desde o primeiro Mundial que foi na Alemanha com meus 16 anos e depois disso continuamos por muitos anos até sair do Brasil! Eu posso dizer que o Dr. Marcos Cunha (Presidente da Unimed), foi um anjo na minha vida, pois sem ele jamais conseguiria realizar meu sonho que era de competir dentro e fora do Brasil! Ele sempre acreditou em mim! E sempre que precisava ele era o primeiro a me apoiar tanto no esporte como na minha vida profissional! Eu não tenho palavras para expressar o quanto eu gosto e o quanto sou grata a ele e a toda diretoria da Unimed.” e ainda disse mais... “Queria que outras pessoas tivessem o privilégio de conhecê-lo, um homem honesto de um caráter incrível”. Continuando ainda lembrou de Thayna Cunha sua irmã de coração. “Agradeço a Deus sempre por ter comigo na minha carreira e na vida, tanto que quando recebi a proposta ele e o Sakashita foram os primeiros a saber! Porque eles e claro a minha família sempre acreditaram em mim e se hoje estou realizando meu sonho que é dar aula e viver do Judô e ter reconhecimento é graças a eles que nunca desistiram de mim!”
“Aqui é totalmente diferente do Brasil! Aqui todos tem incentivo e ajuda do governo, por exemplo começam a treinar comigo que sou da Base vê um potencial na criança ou no adolescente o governo já entra com a família e já dá todo o suporte para o atleta e para a família! Ai ele já vai para um centro de treinamento do governo lá e mora treina estuda e tem tudo o que ele precisa! Não só ele, mas a família toda! Incentivo total”.
Foto - Reprodução Juliana Medeiros
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