Por Redação TVItapê: Fonte/Foto - Reprodução TVItapê
Hoje, 20 de agosto, foi realizada a terceira fase da operação que apreendeu no último mês, 12/07, o empresário da região, apontado como um dos principais investigados, o homem que já tinha sido preso em dezembro de 2023, por porte ilegal de armas em sua residência, continua preso, até o presente momento, em Guarulhos, com a mesma justificativa anterior, de garantia que ele não interferisse ou obstruísse a investigação;
A operação "Grãos da Terra", se trata do golpe, semelhante a um esquema de pirâmide, que pode chegar a 500 milhões de prejuízo ao mercado de cereais da região de Itapetininga, com o desvio de toneladas de cereais apropriados e obtidos, de forma fraudulenta, de inúmeros produtores, resultaram em um prejuízo de cerca 70 milhões às vítimas, em continuidade às investigações que, outras pessoas lesadas foram identificadas, que somados aos valores anteriores, o golpe dado chegam a aproximadamente 100 milhões, sem contar outras instituições prejudicadas, atingindo a dívida num montante de cerca de meio bilhão de reais.
Durante a operação realizada esta manhã, 20/08, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, passaportes, documentos e uma quantidade significativa em dinheiro, a ação resultou no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão domiciliar em cinco residências e cinco empresas.
A operação teve a participação de 56 policiais civis da Seccional e DIG de Itapetininga, da Seccional de Itapeva, Seccional de Avaré, do DEIC/ GOE Sorocaba e do GAECO - MP.
Em coletiva de imprensa feita da tarde de hoje, na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, onde o delegado assistente da Seccional, dr. Franco Augusto Costa Ferreira e promotor de justiça, Dr. Claudio Bonadia da GAECO, deram mais detalhes, sendo que foi destacado que ainda a operação ainda segue em fase de investigação, mas que estão sendo investigados os crimes como: delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, crimes de falso e contra a ordem econômica.
A Polícia Civíl, responsável pelo caso, localizou a existência de um núcleo financeiro do grupo de empresários, que consiste em quatro empresas ligadas à securitização e ao comércio de cereais, responsáveis pela movimentação e dissimulação dos ativos provenientes da fraude perpetrada anteriormente pelos empresários do agronegócio.